Oh meus queridos, é importante (pelos vistos e tendo em conta os comentários a este meu post no Cacifo do Paulinho) referir que
nunca disse que o Carrillo jogava mal. Nunca disse que ele não desequilibrava,
nunca disse que ele não fazia passes acertados, nem nunca disse que ele não
merecia estar no 11 titular. Alias, até digo que ele só joga quando está no 11
titular, quando entra a meio já não faz nem metade.
Eu não gosto do Carrillo agora porque sei que ele pode dar muito
mais e não quer por alguma razão. Tenho de aceitar isso? Não tenho, nem aceito. Eu quero é
que ele me dê mais.
Hoje um professor da minha faculdade disse-me “eu tenho
grandes expectativas em relação a ti. Se não tiveres um 17, eu dou-te um 13. Porquê?
Só porque sei que não deste o teu melhor”. Essa é a atitude que devíamos ter
com o Carrillo. Não aceitar que ele faça um 13, só porque o 13 nos satisfaz
durante 30 minutos. Eu quero um 20 do Carrillo, e adorava que ele visse os meus
posts pelos menos para motiva-lo a provar-me que eu não tenho razão. Adorava
que ele me mostrasse que se esforça, ou que, pelo menos, me dissesse do fundo
do coração “eu dei tudo e isto é tudo o que eu tenho para dar, mesmo que às
vezes não seja o melhor”. Eu sei que não é isso que ele faz e esse é o meu
problema com ele.
Eu sei que há ali um grande jogador, eu sei que o Leonardo
está a fazer tudo o que pode com ele, e sei (ou espero) que tem uma estratégia para
fazer o que o meu professor me fez. Motivar-me a mostrar-me que posso ser
superior e que esperam mais de mim do que uns simples 10 minutos.
Um dos comentários até disse “se ele fosse assim estava no
Real Madrid ou no Barça, não em Alvalade.” Eu aspiro a ser um dos grandes
clubes da Europa, e para o ser não posso aceitar que o ele dar o seu melhor seria igual a não estar no nosso
clube.
Eu confio e acredito na culebra. Eu confio e acredito que
ele me vai mostrar que eu estive errada em julga-lo antecipadamente. Mas não me
julguem por não aceitar a pacificidade em relação ao meu Sporting.