De modo a celebrar este 2013 que está a terminar, decidi fazer uma coletânea dos momentos mais marcantes para mim, pessoalmente e não só, deste ano.
Vale a pena celebrar e recordar os momentos bons, guarda-los, sorrir, esquecer os maus e aprender com todos. E por isso postarei aqui um momento/acontecimento por dia.
Em primeiro decidi escolher o meu blog Singularidades de uma Rapariga Sportinguista. Nascido a 6 de Janeiro de 2013, obteve mais de 2300 likes no Facebook, coisa que me deixa bastante orgulhosa.
Não criei esta página com grandes espectativas. Toda a gente sabe que o futebol é um mundo de homens, e sabia também que seria bastante difícil inserir-me nesse meio, mas a verdade é que criei o blog para mim.
Estava em Madrid, a viver sozinha e a viver o Sporting sozinha. Não aguentava não ter ninguém com quem comentar, ter apenas quando vinha a Portugal e isso era demasiado pouco. Não criei este blog para chamar a atenção masculina, como já me acusaram. Não preciso disso. Não tenho falta de auto-estima a esse ponto, e se quisesse atenção passava à frente das obras de mini-saia e ficava satisfeita. Talvez seja um mau exemplo, mas vocês percebem-me.
Apenas precisava de partilhar o meu amor ao meu clube numa altura em que muitos começavam a perde-lo. Gosto de escrever, sempre gostei, e as sugestões de arranjar uma coisa destas aumentavam com o tempo. Então decidi arriscar.
Desde esse momento que me aconteceram coisas boas, e coisas más. Desde insultos e ordinarices, a bebidas à pala na noite, lidei com as coisas da melhor forma que podia e conseguia. Não vou parar tão cedo, embora às vezes não esteja tão disponível para escrever aqui e às vezes haja dias complicados, continuarei a honrar meu compromisso a mim própria, especialmente depois de um ano em que aprendi tanto sobre os sportinguistas, os lampiões, e sobre a coragem que estes têm virtualmente quando é em anónimo.
Evoluirei com o tempo, e às vezes não escrevi tão bem como podia, mas também não sou perfeita, nem nunca serei. Simplesmente amo isto e amo o Sporting Clube de Portugal. E mesmo que não haja ninguém por aí a ler, também continuarei a escrever, fiel a mim mesma, até quando sei que é controverso aquilo que digo.
Desde já vos agradeço a todos, pelas mensagens, pelo apoio, e pelas criticas construtivas, que essas sim, me deixavam mesmo feliz.
Obrigada, mesmo, do fundo do meu coração.
Saudações Leoninas
Madalena
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Off Topic - A importância dos meios de comunicação e o seu poder.
Voei.
Para a cadeira de Teorias da
Comunicação, o professor pediu-nos para escolhermos um tema, refletirmos sobre
ele, e escrevermos sobre isso no teste. Eu escolhi os meios de comunicação
social e este foi o resultado:
A comunicaçãoo social é uma
ciência social aplicada, cujo objecto tradicional de estudo são os meios de
comunicação de massa – jornalismo, imprensa, etc...
Hoje em dia, a manipulação destes
meios pode ter consequências numa escala a nível planetário.
Na passada semana, o jornal
desportivo Record colocou o clube de futebol Sport Lisboa e Benfica em primeiro
lugar, errando propositadamente quanto às regras da liga portuguesa. Este caso
fez-me refletir sobre o assunto, não por ser sportinguista, mas por ser
portuguesa. Descaradamente, um jornal desportivo, teoricamente sério,
manipulava a informação apenas para colocar o clube a que é aficionado à frente
e assim vender mais jornais. O nível de jornalismo descia ao seu mais baixo
grau, assumindo que a publicação de noticias ia a seu gosto.
Tal como acontece no desporto,
acontece noutras temáticas mais importantes para o nosso dia-a-dia.
Hoje em dia, a publicaçãoo de
rumores tornou-se comum, publicação essa que influencia a opinião publica de
forma a encaminha-la para onde a linha do jornal decide encaminhar. O
jornalismo já não é jornalismo, e as noticias tornaram-se algo não fiável. A
problemática da questão encontra-se quando nos deparamos com um povo que ainda
não percebeu que isso acontece. Nesse caso, os media passam a deter um poder
não adequado, chegando ao ponto de ser perigoso.
Perigoso porque?
No dia 11 de Setembro de 2001 o
mundo mudou para sempre. Dá-se “o maior atentado à raça humana”. Não é verdade.
Ao longo da história da humanidade muitos outros atentados decorreram, onde
muitas mais pessoas tiveram a infelicidade de falecer. Porque é que este evento
teve então tanto impacto no nosso quotidiano? Pela primeira vez todo o mundo
viu em directo um atentado terrorista à civilização ocidental. Os media
transmitiram o acontecimento, e culparam desde logo a Al-Qaeda. Curioso como
dessa organização, instalada no Afeganistão (sem querendo desprezar a enorme
rede global), o governo dos Estados Unidos da América conseguiu ter a
aprovação do povo norte-americano para invadir o Iraque.
Através de conferencias de
imprensa, conseguiram convencer todo o planeta que era essencial invadir aquele
território devido às armas de destruição massiva inexistentes naquele pais.
Desde imagens manipuladas, a declarações erróneas a discursos bonitos. Estes simples actos
resultaram em milhares de americanos a perderem as suas vidas com a ideia de
que estavam a fazer algo para protegerem a sua pátria, quando, na verdade, nada
passava de uma guerra de interesses económicos, financeiros e petrolíferos.
Mas como escreve Mia Couto na sua
carta ao Presidente Bush: “Porque nós, caro Presidente Bush, nós os povos dos
países pequenos, temos uma arma de destruição massiva. A capacidade de pensar.”
Com isto quero terminar, concluindo que a comunicação social é muito poderosa
em povos ignorantes, mas seremos nós capazes de alterar esse facto? Sim,
educando as gerações vindouras, alimentando de cultura as nossas crianças, mostrando-lhes que questionar factos é importante, e, mais do que nada, que nós temos o poder.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Viva o Sporting carvalho!!
9 anos foda-se.
(Peço desculpa mas este
nível de felicidade não me deixa controlar a minha linguagem. Vou começar de
novo e prometo que não voltará a acontecer)
9 anos. 9 anos sem estarmos
em primeiro isolados. 9 anos à espera de um mínimo de esperança. Somos
sportinguistas, tínhamos sempre alguma, mas essa não era racional, era apenas
amor. Esta é amor. É amor e é racional. Temos hipóteses, estamos em primeiro e
só dependemos de nós.
Nós esperamos. Durante anos
esperamos por uma brecha de esperança nas nossas épocas miseráveis. No ano
passado sofremos, de cabeça erguida, mas sofremos, ao ver o nosso amor acabar
em sétimo pela primeira vez. Vimos o Sporting no seu pior, vimos o Sporting
sofrer, vimos o Sporting perder contra equipas vergonhosas, e mesmo assim
mantivemo-nos, e dizíamos orgulhosamente que eramos Sporting.
Criei o blog numa altura em
que nem eu própria não reconhecia o meu clube naquelas três palavras: Sporting
Clube de Portugal.
Não eramos nada do clube grandioso em que o meu avô me tinha
educado.
Este ano vejo o meu símbolo
renascer. Não me peçam para ter calma e pouco entusiasmo. Não hoje. Amanha já
estarei mais consciente. Mas hoje... hoje deixem-me sonhar. Deixem-me voltar a
sentir o meu leão como não sentia desde os 11 anos. Deixem-me voltar a sentir
que somos capazes. Deixem-me sentir que somos candidatos ao titulo.
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